De 01 a 11 de setembro, o Rio de Janeiro recebeu mais uma edição da Bienal do Livro. Durante esse evento, os cariocas puderam prestigiar a feira fantástica em celebração à magia da leitura.
A Bienal do Livro ocorre na Europa desde 1895, sua primeira edição sendo em Veneza, com o objetivo de criar um relacionamento comercial mais direto entre editores e leitores. Desde então, o evento se expandiu para vários países ao redor do mundo, finalmente chegando ao Brasil em 1970. Naquele ano, a primeira edição da Bienal Internacional do livro foi realizada no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo. Em 1983, o Rio de Janeiro passou a fazer parte do circuito dessa feira internacional e, dessa forma, o evento acontece a cada dois anos no estado e atrai milhares de visitantes a cada edição. A Bienal deste ano completou 40 anos em 2023 e aconteceu no Riocentro, Jacarepaguá, contando com a presença de Julia Quinn, Bruna Vieira, Holly Black e outros autores insignes. Durante esses dias, as maiores editoras nacionais estavam também presentes, como Sextante, Companhia das Letras, Ediouro, Record, Rocco, Intrínseca, Malê, Globo Livros, HarperCollins Brasil, Planeta e Leya.
A Bienal do livro é uma oportunidade única para proporcionar acesso a uma vasta gama de livros, autores nacionais e internacionais, profissionais editoriais e jornalistas. As feiras são uma forma de apresentar a literatura principalmente aos novos escritores. Isso aumenta a visibilidade das obras expostas, além de proporcionar excelente circulação econômica e oportunidades únicas de desenvolvimento e troca de informações com outros escritores e assalariados do mercado editorial. Essa conexão pode despertar o interesse por novos trabalhos e permitir que os leitores entendam melhor o processo criativo por trás de um livro.
Habitamos numa sociedade cada vez mais intrincada, com rápidas mutações sociais, constantes imprevisibilidades e mudanças. Além disso, o uso de novas tecnologias e a sede de informação tornaram as pessoas mais precisas na adaptação, pensamento crítico, criatividade, capacidade de inovação e abertura para novas oportunidades. Consequentemente, o desenvolvimento da sociedade da informação é necessário no mundo tecnológico em que vivemos - é nesse contexto em que a leitura contemplativa torna-se uma boa maneira de compreender a realidade. É verdade que na nossa sociedade a prática da leitura não tem recebido muita promoção e desenvolvimento, mas dada a sua importância, ela deve ser incentivada e integrada ao cotidiano dos jovens e adultos.
Vida longa à Bienal do Livro!
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