A cidade de Petrópolis, conhecida por ser um ponto cultural, o refúgio ideal para os cariocas, e o lar de 306,678 pessoas, foi inundada. No dia 15 de Fevereiro, fortes chuvas causaram o dilúvio que matou 231 pessoas, com cinco ainda desaparecidas. A força da chuva foi tão avassaladora que arrancou árvores e o próprio concreto do solo, deixando a cidade similar à um campo de guerra. Ainda há moradores ainda desesperadamente procuram um local mais seguro, 800 deles desabrigados e recebendo atendimento em escolas públicas, sofrendo por causa da destruição de suas propriedades, e, mais importantemente, vítimas da aflição que é perder os entes queridos.
A combinação do planeta cada vez mais quente com a ocupação desorganizada do solo podem ter causado o incidente. Porém, infelizmente, esta não é a primeira vez que a cidade sofre uma catástrofe dessa natureza. Em 1988, uma enchente deixou 134 mortos. Em 2013, outra deixou 13 vítimas e 900 pessoas desalojadas. Esses dois incidentes foram exclusivos à Petrópolis. A região serrana do Rio de Janeiro, em 2011, também sofreu uma enchente que matou 918 pessoas e deixou cerca de 100 desaparecidos. Os dilúvios nas regiões montanhosas do estado do Rio de Janeiro estão se tornando cada vez mais frequentes, sendo que na região, no período entre 1988 e 2018, mais de 400 pessoas foram mortas por causa da chuva.
O Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e o Ministério do Desenvolvimento Regional, garantiram que haverá a drenagem, o controle de inundação e recuperação ambiental dos rios Cuiabá, Santo Antônio, Carvão, Bengalas e Imbuí. Também prometeram o amortecimento de cheias do Rio Príncipe e do córrego Dantas, como maneira de reparação e contenção das encostas, assim garantindo proteção das chuvas. De acordo com o próprio INEA, o valor do investimento está em torno de 298 milhões de reais.
Foram precisas tantas mortes e perdas patrimoniais para que o poder público tomasse providências. Uma verdadeira tragédia!
Image Source: g1.globo.com
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