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  • Arthur R.

Redação do ENEM 2022 - O que podemos falar sobre?


Photo Source: uol.com.br

Nos dias 13 e 20 de novembro, mais de 2 milhões de participantes realizaram o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), prova que avalia os conhecimentos dos alunos em Linguagens, Ciências Humanas, Matemática e Ciências da Natureza, além de pedir uma produção de texto dissertativo-argumentativo sobre um tema presente na sociedade brasileira. Os resultados adquiridos podem ser usados para ingressar em uma universidade — seja ela pública ou privada.


Para essa coluna, poderíamos comentar, por exemplo, sobre a crônica de Martha Medeiros que fez boa parte dos vestibulandos entrarem em crise existencial logo após a sua leitura, ou sobre a resenha do documentário Elena que quase fez algumas pessoas chorarem ao decorrer da prova, ou ainda tentar entender o raciocínio por trás da questão de matemática de montar o cubo. No entanto, algo que me chamou a atenção é a proposta de redação. E é sobre isso que iremos comentar hoje.


A proposta não era extremamente difícil (caso você estivesse bem preparado); no entanto, o tema ia além da representação que muitas pessoas têm dos chamados povos tradicionais. Ao lermos, a primeira imagem que se têm é das comunidades indígenas presentes no país; no entanto, os textos motivadores põem em evidência que o tema inclui, mas não se limita somente aos povos indígenas; na verdade, como os ribeirinhas, os quilombolas, os pescadores artesanais, os ciganos, entre diversos outros grupos. E eles possuem uma interessante relação de reciprocidade com o ambiente natural no qual estão inseridos, ajudando a manter a biodiversidade do local onde convivem.


Há diversos outros fatos e curiosidades interessantes que poderiam ser mencionados aqui, mas deixo aqui um pontapé inicial para que você, caro leitor, possa descobrir mais sobre cada um dos povos tradicionais de forma independente. Por mais que nós entendêssemos, acredito eu que um único artigo não fará jus a tudo que pode ser conhecido deles. Se há desafios para a sua valorização, a educação será uma das formas de combatê-los, pois, como diria Nelson Mandela, “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”.

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